A Páscoa

A palavra em hebraico é Pedessach e mantém o significado de “passagem”. A sua comemoração é feita, segundo o relato bíblico, entre o 15º dia e 21º dia do mês de Nisan (março e abril) e refere-se à saída do Egito, sendo uma das mais importantes festas do calendário religioso dos judeus. Para os cristãos, é o dia em que se celebra a morte de Jesus Cristo e sua ressurreição (festa da Páscoa). Jesus foi crucificado na véspera da Páscoa judaica (Parasceve), data fixada em 325 a.C pelo Concílio de Niceia. Segundo o apóstolo João, Jesus teria morrido na Parasceve da Páscoa. Na atualidade, os cristãos celebram a Páscoa no primeiro domingo após a lua cheia de 21 de março, o que pode acorrer entre 22 de março a 25 de abril.

Parasceve

Nome que se dá à sexta-feira, dia que procede a Sabbath. A palavra é originária da língua grega e significa “preparação”. Os judeus faziam uso dessa palavra para apontar a necessidade de preparação de todo trabalho religioso antes da celebração religiosa do sábado. Por isso, para os católicos, a Sexta-feira Santa é chamada de Parasceve.
O que pensam o Catolicismo e os Protestantes sobre a Páscoa?

Para os católicos a Semana Santa é focada na lembrança dos acontecimentos que anteviram a morte de Jesus. A Igreja Católica enfatiza esses momentos, porque as pessoas precisam reviver e trazer para sua vida estes momentos. Toda celebração é Páscoa, mas destacamos essa semana.

Para os protestantes não devem viver de acordo com a tradição judaica: “A própria Bíblia critica a tradição seguida pelos judeus”. A Páscoa era celebrada pelos judeus no deserto, depois virou tradição. Não foram os cristãos que mataram Jesus, foi à tradição judaica. Jesus foi morto porque ultrapassou os limites dessa tradição.