Forma de pena capital em que a pessoa
era suspensa em uma cruz. Execução em que o condenado era pregado ou amarrado
em uma cruz de madeira, sofrendo, antes, grande flagelação. Introduzida na
Palestina, foi aplicada a Jesus.Os gregos e os romanos, além dos povos pagãos,
já praticavam a crucificação: o condenado deveria ser flagelado e, depois, levado
a carregar a trave horizontal que compunha a cruz até o local do suplício
final, onde já se encontrava a outra parte (haste), denominada stipe. O
condenado, fixado ao patíbulo (a haste horizontal) por meio de cravos
(raramente cordas) era erguido e enganchado ao patíbulo. Os pés eram pregados
diretamente sobre esta haste e, nas mãos, os cravos eram fincados nos punhos.
32
- Ao saírem, encontraram um homem cireneu, chamado Simão, a quem obrigaram a
levar a cruz de Jesus.
33
- Quando chegaram ao lugar chamado Gólgota, que quer dizer, lugar da Caveira,
34
- deram-lhe a beber vinho misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis
beber.
35
- Então, depois de o crucificarem, repartiram as vestes dele, lançando sortes,
[para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as
minhas vestes, e sobre a minha túnica deitaram sortes.]
36
- E, sentados, ali o guardavam.
37
- Puseram-lhe por cima da cabeça a sua acusação escrita: ESTE É JESUS, O REI
DOS JUDEUS.
38
- Então foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à
esquerda.
39
- E os que iam passando blasfemavam dele, meneando a cabeça
40
- e dizendo: Tu, que destróis o santuário e em três dias o reedificas, salva-te
a ti mesmo; se és Filho de Deus, desce da cruz.
41-
De igual modo também os principais sacerdotes, com os escribas e anciãos,
escarnecendo, diziam:
42
- A outros salvou; a si mesmo não pode salvar. Rei de Israel é ele; desça agora
da cruz, e creremos nele;
43
- confiou em Deus, livre-o ele agora, se lhe quer bem; porque disse: Sou Filho
de Deus.
44
- O mesmo lhe lançaram em rosto também os salteadores que com ele foram
crucificados.
45
- E, desde a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra, até a hora nona.
46
- Cerca da hora nona, bradou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá
sabactani; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
47
- Alguns dos que ali estavam, ouvindo isso, diziam: Ele chama por Elias.
48
- E logo correu um deles, tomou uma esponja, ensopou-a em vinagre e, pondo-a
numa cana, dava-lhe de beber.
49
- Os outros, porém, disseram: Deixa, vejamos se Elias vem salvá-lo.
50
- De novo bradou Jesus com grande voz, e entregou o espírito.
51
- E eis que o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a baixo; a terra
tremeu, as pedras se fenderam,
52
- os sepulcros se abriram, e muitos corpos de santos que tinham dormido foram
ressuscitados;
53
- e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade
santa, e apareceram a muitos.
54
- ora, o centurião e os que com ele guardavam Jesus, vendo o terremoto e as
coisas que aconteciam, tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente este
era filho de Deus.
55
- Também estavam ali, olhando de longe, muitas mulheres que tinham seguido
Jesus desde a Galiléia para o ouvir;
56 - entre as quais se achavam Maria
Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a
mãe dos filhos de Zebedeu.
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