quinta-feira, 16 de abril de 2015

Daniel na Cova dos Leões - Daniel 6:1-28

Está relatada na bíblia, no livro do próprio profeta, no Velho Testamento. Daniel era dos três príncipes governantes e se destacava entre eles, pois nele havia um espírito excelente e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino. Então os outros dois presidentes e os príncipes procuravam achar algo contra Daniel a respeito do reino e não achavam, porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa.
Então estes homens se deram conta de que podiam acusá-lo usando a fé que tinha em Deus. E foram juntos ao rei, falaram sobre concordarem em promulgar em edito real e confirmar uma proibição que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizesse uma petição a qualquer Deus, ou qualquer homem, que não fosse o rei, que fosse lançado na cova dos leões. E a pedido deles o Rei Dário assinou a proibição.
Daniel orava em seu quarto, cujas janelas abertas davam em direção a Jerusalém, três vezes ao dia e se punha de joelhos, em oração, dando graças diante do seu Deus. E assim continuou a fazer mesmo após saber que a proibição estava assinada.
Então aqueles homens foram Juntos, e acharam a Daniel em sua casa, orando e suplicando diante do seu Deus. Se apresentaram ao rei e manipularam o rei com argumentos sobre a proibição que assinara. O rei ficou muito penalizado, e em seu coração queria livrar Daniel, mas não poderia. Então o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e lançaram-no na cova dos leões.
O rei, antes que Daniel fosse levado à cova dos leões, disse a ele para pedir ao seu Deus que o livrasse. Naquela noite, o rei se dirigiu para o se palácio, e passou a noite em jejum, e não deixou trazer à sua presença instrumentos de música, e perdeu o sono. Logo pela manhã levantou-se e foi com pressa a cova dos leões. Chegando lá, com triste voz, chamou por Daniel. Para sua surpresa ele estava vivo.
Disse Daniel “O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em inocência diante dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum”.

Consta que o rei se alegrou e mandou tirar a Daniel da cova. E ordenou o rei, que fossem trazidos aqueles mesmos homens que tinham acusado Daniel, e eles foram lançados na cova dos leões, e junto com eles, seus filhos e suas mulheres. E ainda não tinham chegado ao fundo da cova quando os leões se apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos.
1 Pareceu bem a Dario constituir sobre o reino cento e vinte sátrapas, que estivessem por todo o reino;
2 e sobre eles três presidentes, dos quais Daniel era um; a fim de que estes sátrapas lhes dessem conta, e que o rei não sofresse dano.
3 Então o mesmo Daniel sobrepujava a estes presidentes e aos sátrapas; porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino:
4 Nisso os presidentes e os sátrapas procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino mas não podiam achar ocasião ou falta alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem falta.
5 Pelo que estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, a menos que a procuremos no que diz respeito a lei do seu Deus.
6 Então os presidentes e os sátrapas foram juntos ao rei, e disseram-lhe assim: Ó rei Dario, vive para sempre.
7 Todos os presidentes do reino, os prefeitos e os sátrapas, os conselheiros e os governadores, concordaram em que o rei devia baixar um decreto e publicar o respectivo interdito, que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, exceto a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões.
8 Agora pois, ó rei, estabelece o interdito, e assina o edital, para que não seja mudado, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar.
9 Em virtude disto o rei Dario assinou o edital e o interdito.
10 Quando Daniel soube que o edital estava assinado, entrou em sua casa, no seu quarto em cima, onde estavam abertas as janelas que davam para o lado de Jerusalém; e três vezes no dia se punha de joelhos e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
11 Então aqueles homens foram juntos, e acharam a Daniel orando e suplicando diante do seu Deus.
12 Depois se foram à presença do rei e lhe perguntaram no tocante ao interdito real: Porventura não assinaste um interdito pelo qual todo homem que fizesse uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem por espaço de trinta dias, exceto a ti, ó rei, fosse lançado na cova dos leões? Respondeu o rei, e disse: Esta palavra é certa, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar.
13 Então responderam ao rei, dizendo-lhe Esse Daniel, que é dos exilados de Judá, e não tem feito caso de ti, ó rei, nem do interdito que assinaste; antes três vezes por dia faz a sua oração.
14 Ouvindo então o rei a notícia, ficou muito penalizado, e a favor de Daniel propôs dentro do seu coração livrá-lo; e até o pôr do sol trabalhou para o salvar.
15 Nisso aqueles homens foram juntos ao rei, e lhe disseram: Sabe, ó rei, que é lei dos medos e persas que nenhum interdito ou decreto que o rei estabelecer, se pode mudar.
16 Então o rei deu ordem, e trouxeram Daniel, e o lançaram na cova dos leões. Ora, disse o rei a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará.
17 E uma pedra foi trazida e posta sobre a boca da cova; e o rei a selou com o seu anel e com o anel dos seus grandes, para que no tocante a Daniel nada se mudasse:
18 Depois o rei se dirigiu para o seu palácio, e passou a noite em jejum; e não foram trazidos à sua presença instrumentos de música, e fugiu dele o sono.
19 Então o rei se levantou ao romper do dia, e foi com pressa à cova dos leões.
20 E, chegando-se à cova, chamou por Daniel com voz triste; e disse o rei a Daniel: Ó Daniel, servo do Deus vivo, dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?
21 Então Daniel falou ao rei: Ó rei, vive para sempre.
22 O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, e eles não me fizeram mal algum; porque foi achada em mim inocência diante dele; e também diante de ti, ó rei, não tenho cometido delito algum.
23 Então o rei muito se alegrou, e mandou tirar a Daniel da cova. Assim foi tirado Daniel da cova, e não se achou nele lesão alguma, porque ele havia confiado em seu Deus.
24 E o rei deu ordem, e foram trazidos aqueles homens que tinham acusado Daniel, e foram lançados na cova dos leões, eles, seus filhos e suas mulheres; e ainda não tinham chegado ao fundo da cova quando os leões se apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos.
25 Então o rei Dario escreveu a todos os povos, nações e línguas que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada.
26 Com isto faço um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque ele é o Deus vivo, e permanece para sempre; e o seu reino nunca será destruído; o seu domínio durará até o fim.
27 Ele livra e salva, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra; foi ele quem livrou Daniel do poder dos leões.
28 Este Daniel, pois, prosperou no reinado de Dario, e no reinado de Ciro, o persa.

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