terça-feira, 28 de abril de 2015

Eu sou o pão da vida

Eu sou o pão da vida (João 6:35). Curiosamente, Jesus repete essas palavras nos versículos 48 e 51. Sem dúvida, Ele queria destacar Seu anelo de alimentar o coração faminto do ser humano. Naqueles dias, como hoje, havia muita gente com fome espiritual, que não sabia como preencher o vazio de seu ser. E a magnífica declaração de Jesus foi uma resposta a essa necessidade profunda e generalizada.
Você tem fome espiritual? Confie no Senhor, aproxime-se dEle com fé e peça-lhe “o pão” para o seu coração. De maneira providencial, Ele lhe dará plenitude espiritual, força física e entendimento para saber agir.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Eu Sou a Vida

Quando Jesus se apresenta como a vida, está querendo mostrar que é a verdadeira fonte da vida. É uma vida dada por Deus, que consiste em conhecer o único Deus e Jesus Cristo; uma vida que começa aqui com o Filho de Deus e que vai até a eternidade.
Jesus respondeu:
Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim. (João 14:6)
Simão Pedro respondeu:
Quem é que nós vamos seguir? O Senhor tem as palavras que dão vida eterna! E nós cremos e sabemos que o senhor é o Santo que Deus enviou. (João 6:68-69)
Porque Deus amou o mundo tanto, que deu seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. Pois Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo. (João 3:16-17)

Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem ouve as minhas palavras e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não será julgado, mas já passou da morte para a vida. Assim como o Pai é a fonte da vida, assim também fez o Filho ser a fonte da vida (João 4:24,26).

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Eu sou a Luz do Mundo

A luz e a escuridão são duas realidades opostas mais evidentes desta vida e existem também no mundo espiritual. Jesus disse que é a luz do mundo, referindo-se à luz espiritual que ele faz brilhar sobre a humanidade. Quem segue não andará na escuridão, mas seguirá a luz da salvação.
De novo Jesus começou a falar e disse:
Eu sou a luz do mundo; quem me segue nunca andará na escuridão, mas terá a luz da vida. (João 8.12)
Aquele que crê no Filho não é julgado; mas quem não crê já está julgado porque não crê no Filho único de Deus. E é assim que o julgamento é feito: Deus mandou a luz ao mundo, mas as pessoas preferiram a escuridão porque fazem o que é mau. Pois todos os que fazem o mal odeiam a luz e fogem dela, para que ninguém veja as coisas más que eles fazem. Mas os que vivem de acordo com a verdade procuram a luz, a fim de que possa ser visto claramente que as suas ações são feitas de acordo com a vontade de Deus. (João 3: 18-21)
Quem crê em mim crê não somente em mim, mas também naquele que me enviou. Quem me vê, vê também aquele que me enviou. Eu vim ao mundo como luz para que quem crê em mim não fique na escuridão. (João 12:44-46)

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Eu sou a Porta

Falando para os seus discípulos, Jesus disse que era a porta por onde as ovelhas passavam, a fim de encontrar descanso e proteção. Jesus estava dizendo que, como a porta, ele é o único meio pelo qual alguém entra no Reino de Deus. Quem entra por Ele terá a salvação eterna.
Jesus disse:
ü Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem não entra no curral das ovelhas pela porta, mas pula o muro é um ladrão e bandido. Mas quem entra pela porta é o pastor do rebanho. O porteiro abre a porta para ele. As ovelhas reconhecem a sua voz quando ele as chama pelo nome, e ele as leva para fora do curral. Quando todas estão do lado de fora, ele vai na frente delas, e elas o seguem porque conhecem a voz dele. Mas de jeito nenhum seguirão um estranho! Pelo contrário, elas fugirão, pois não conhecem a voz de estranhos.

ü Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eu sou a porta por onde as ovelhas passam. Todos os que vieram antes de mim são ladrões e bandidos, mas as ovelhas não deram atenção à voz deles. Eu sou a porta. Quem entrar por mim será salvo; poderá entrar e sair e achará comida. O ladrão só vem para roubar, matar e destruir; mas eu vim para que as ovelhas tenham vida, a vida completa.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Eu sou a verdade

O ser humano sempre está buscando a verdade. Jesus se apresenta como a verdade. Ele é a revelação da verdade a respeito de Deus. Conhecer a verdade é conhecer o amor de Deus, que é revelado em Jesus para salvar os seres humanos, livrando-os da escravidão do pecado.
Jesus respondeu:
ü Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar ao Pai a não ser por mim. João 14:6
Então Jesus disse para os que creram nele:
ü Se vocês continuarem a obedecer aos meus ensinamentos, serão, de fato, meus discípulos e conhecerão a verdade, e a verdade vos libertará.
Por que é que vocês não entendem o que eu digo? É porque não querem ouvir a minha mensagem.
Quando o Diabo mente, está apenas fazendo o que é o seu costume, pois é mentiroso e é o pai de todas as mentiras. Mas, porque eu digo a verdade, vocês não creem em mim. Se digo a verdade, por que não creem em mim? A pessoa que é de Deus escuta as palavras de Deus. João 8:31-32, 43-47
Foi para falar da verdade que eu nasci e vim ao mundo. Quem está do lado da verdade ouve a minha voz. João 18:37
“Creia no Senhor Jesus e você será salvo” Atos 16:31

O Batismo de Jesus

O batismo de Jesus marca o início do ministério público de Cristo Jesus. Este evento é narrado nos três evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas, enquanto que em João 1:29-33, que não é uma narrativa direta, João Batista testemunha o episódio. O batismo é um dos cinco eventos mais importantes da narrativa evangélica sobre a vida de Jesus, os outros são: a transfiguração, a crucificação, a ressurreição e a ascensão.
João Batista pregava o “batismo pela água”, não de perdão ou contrição, mas para a remissão dos pecados (Lucas 3:3) e se declarava um percursor d’Aquele que iria batizar “com o Espírito Santo e com fogo” (Lucas 3:16). Ao fazê-lo, ele estava preparando o caminho para o “Senhor”. Jesus veio até o Rio Jordão, onde ele foi batizado por João num lugar que é tradicionalmente conhecido como Qasr al – Yahud (Castelo dos Judeus). Este evento o céu se abrindo, a descida do Espírito Santo na forma de uma pomba e uma voz divina anunciando: “Tu és o meu filho dileto, em ti me agrado”. A voz combina frases chave do Antigo Testamento. “Meu Filho” (o rei da linhagem de Davi adotado como Filho de Deus em Salmos 2:1 e 10:1, “dileto” ou “bem amado” – como Isaque em Gênesis 22 e “em ti me agrado” (o servo de Deus em Isaías 42:1).
A maior parte das denominações cristãs vê o batismo de Jesus como um evento importante e a base para o rito cristão do batismo (Atos 19:1-7).

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Destruição de Sodoma e Gomorra - Gênesis 19: 24-38

Sodoma e Gomorra cidades situadas nas proximidades do Rio Jordão, e também do Mar Morto. Assim como Adama e Seboim, havia o predomínio da mais completa desordem, corrupção e iniquidade, tendo sido todas destruídas pelo “fogo dos céus” castigadas como uma intensa chuva de enxofre e de fogo, só alguns de seus habitantes se salvaram: Ló o sobrinho de Abraão, e sua família. Sua mulher, apesar de ter sido avisada para não olhar para trás enquanto fugiam, desobedeceu à recomendação, transformando-se em estátua de sal. A cidade de Sodoma é conhecida nos textos proféticos de Ezequiel e do Apocalipse por sua violência contra a justiça.
24 Então o Senhor, da sua parte, fez chover do céu enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra.
25 E subverteu aquelas cidades e toda a planície, e todos os moradores das cidades, e o que nascia da terra.
26 Mas a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida em uma estátua de sal.
27 E Abraão levantou-se de madrugada, e foi ao lugar onde estivera em pé diante do Senhor;
28 e, contemplando Sodoma e Gomorra e toda a terra da planície, viu que subia da terra fumaça como a de uma fornalha.
29 Ora, aconteceu que, destruindo Deus as cidades da planície, lembrou-se de Abraão, e tirou Ló do meio da destruição, ao subverter aquelas cidades em que Ló habitara.
30 E subiu Ló de Zoar, e habitou no monte, e as suas duas filhas com ele; porque temia habitar em Zoar; e habitou numa caverna, ele e as suas duas filhas.
31 Então a primogênita disse à menor: Nosso pai é já velho, e não há varão na terra que entre a nós, segundo o costume de toda a terra;
32 vem, demos a nosso pai vinho a beber, e deitemo-nos com ele, para que conservemos a descendência de nosso pai.
33 Deram, pois, a seu pai vinho a beber naquela noite; e, entrando a primogênita, deitou-se com seu pai; e não percebeu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou.
34 No dia seguinte disse a primogênita à menor: Eis que eu ontem à noite me deitei com meu pai; demos-lhe vinho a beber também esta noite; e então, entrando tu, deita-te com ele, para que conservemos a descendência de nosso pai.
35 Tornaram, pois, a dar a seu pai vinho a beber também naquela noite; e, levantando-se a menor, deitou-se com ele; e não percebeu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou.
36 Assim as duas filhas de Ló conceberam de seu pai.
37 A primogênita deu a luz a um filho, e chamou-lhe Moabe; este é o pai dos moabitas de hoje.
38 A menor também deu à luz um filho, e chamou-lhe Ben-Ami; este é o pai dos amonitas de hoje.

O Dilúvio - Gênesis 7:17-24; 8:1-22

De acordo com relato bíblico, a grande inundação enviada por Deus para castigar a humanidade, em toda a região onde vivia o patriarca Noé.
Deus confiou a Noé a missão de repovoar o mundo, fazendo com que sobrevivesse ao Dilúvio e, segundo o relato bíblico, com vários espécimes de animais. Noé Foi achado por Deus como homem íntegro, que andava com Deus em meio a seus contemporâneos e isso foi à chave Divina para poupá-lo e mantê-lo na terra, enquanto homens ímpios eram arrebatados para fora dela. Deus enviou uma grande enchente para castigar o povo que havia se afastado completamente de suas leis. 
Deus ordenou a Noé que construísse uma grande arca ou caixa ou baú para que todos estivessem dentro dela pudessem sobreviver aos dias do dilúvio, ou da água que cobriria a Terra inteira.
17 Veio o dilúvio sobre a terra durante quarenta dias; e as águas cresceram e levantaram a arca, e ela se elevou por cima da terra.
18 Prevaleceram as águas e cresceram grandemente sobre a terra; e a arca vagava sobre as águas.
19 As águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia debaixo do céu foram cobertos.
20 Quinze côvados acima deles prevaleceram as águas; e assim foram cobertos.
21 Pereceu toda a carne que se movia sobre a terra, tanto ave como gado, animais selvagens, todo réptil que se arrasta sobre a terra, e todo homem.
22 Tudo o que tinha fôlego do espírito de vida em suas narinas, tudo o que havia na terra seca, morreu.
23 Assim foram exterminadas todas as criaturas que havia sobre a face da terra, tanto o homem como o gado, o réptil, e as aves do céu; todos foram exterminados da terra; ficou somente Noé, e os que com ele estavam na arca.
24 E prevaleceram as águas sobre a terra cento e cinqüenta dias.
GÊNESIS 8
1 Deus lembrou-se de Noé, de todos os animais e de todo o gado, que estavam com ele na arca; e Deus fez passar um vento sobre a terra, e as águas começaram a diminuir.
2 Cerraram-se as fontes do abismo e as janelas do céu, e a chuva do céu se deteve;
3 as águas se foram retirando de sobre a terra; no fim de cento e cinqüenta dias começaram a minguar.
4 No sétimo mês, no dia dezessete do mês, repousou a arca sobre os montes de Arará.
5 E as águas foram minguando até o décimo mês; no décimo mês, no primeiro dia do mês, apareceram os cumes dos montes.
6 Ao cabo de quarenta dias, abriu Noé a janela que havia feito na arca;
7 soltou um corvo que, saindo, ia e voltava até que as águas se secaram de sobre a terra.
8 Depois soltou uma pomba, para ver se as águas tinham minguado de sobre a face da terra;
9 mas a pomba não achou onde pousar a planta do pé, e voltou a ele para a arca; porque as águas ainda estavam sobre a face de toda a terra; e Noé, estendendo a mão, tomou-a e a recolheu consigo na arca.
10 Esperou ainda outros sete dias, e tornou a soltar a pomba fora da arca.
11 Â tardinha a pomba voltou para ele, e eis no seu bico uma folha verde de oliveira; assim soube Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra.
12 Então esperou ainda outros sete dias, e soltou a pomba; e esta não tornou mais a ele.
13 No ano seiscentos e um, no mês primeiro, no primeiro dia do mês, secaram-se as águas de sobre a terra. Então Noé tirou a cobertura da arca: e olhou, e eis que a face a terra estava enxuta.
14 No segundo mês, aos vinte e sete dias do mês, a terra estava seca.
15 Então falou Deus a Noé, dizendo:
16 Sai da arca, tu, e juntamente contigo tua mulher, teus filhos e as mulheres de teus filhos.
17 Todos os animais que estão contigo, de toda a carne, tanto aves como gado e todo réptil que se arrasta sobre a terra, traze-os para fora contigo; para que se reproduzam abundantemente na terra, frutifiquem e se multipliquem sobre a terra.
18 Então saiu Noé, e com ele seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos;
19 todo animal, todo réptil e toda ave, tudo o que se move sobre a terra, segundo as suas famílias, saiu da arca.
20 Edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa, e ofereceu holocaustos sobre o altar.
21 Sentiu o Senhor o suave cheiro e disse em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem; porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice; nem tornarei mais a ferir todo vivente, como acabo de fazer.
22 Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite.

Daniel na Cova dos Leões - Daniel 6:1-28

Está relatada na bíblia, no livro do próprio profeta, no Velho Testamento. Daniel era dos três príncipes governantes e se destacava entre eles, pois nele havia um espírito excelente e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino. Então os outros dois presidentes e os príncipes procuravam achar algo contra Daniel a respeito do reino e não achavam, porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa.
Então estes homens se deram conta de que podiam acusá-lo usando a fé que tinha em Deus. E foram juntos ao rei, falaram sobre concordarem em promulgar em edito real e confirmar uma proibição que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizesse uma petição a qualquer Deus, ou qualquer homem, que não fosse o rei, que fosse lançado na cova dos leões. E a pedido deles o Rei Dário assinou a proibição.
Daniel orava em seu quarto, cujas janelas abertas davam em direção a Jerusalém, três vezes ao dia e se punha de joelhos, em oração, dando graças diante do seu Deus. E assim continuou a fazer mesmo após saber que a proibição estava assinada.
Então aqueles homens foram Juntos, e acharam a Daniel em sua casa, orando e suplicando diante do seu Deus. Se apresentaram ao rei e manipularam o rei com argumentos sobre a proibição que assinara. O rei ficou muito penalizado, e em seu coração queria livrar Daniel, mas não poderia. Então o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e lançaram-no na cova dos leões.
O rei, antes que Daniel fosse levado à cova dos leões, disse a ele para pedir ao seu Deus que o livrasse. Naquela noite, o rei se dirigiu para o se palácio, e passou a noite em jejum, e não deixou trazer à sua presença instrumentos de música, e perdeu o sono. Logo pela manhã levantou-se e foi com pressa a cova dos leões. Chegando lá, com triste voz, chamou por Daniel. Para sua surpresa ele estava vivo.
Disse Daniel “O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em inocência diante dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum”.

Consta que o rei se alegrou e mandou tirar a Daniel da cova. E ordenou o rei, que fossem trazidos aqueles mesmos homens que tinham acusado Daniel, e eles foram lançados na cova dos leões, e junto com eles, seus filhos e suas mulheres. E ainda não tinham chegado ao fundo da cova quando os leões se apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos.
1 Pareceu bem a Dario constituir sobre o reino cento e vinte sátrapas, que estivessem por todo o reino;
2 e sobre eles três presidentes, dos quais Daniel era um; a fim de que estes sátrapas lhes dessem conta, e que o rei não sofresse dano.
3 Então o mesmo Daniel sobrepujava a estes presidentes e aos sátrapas; porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino:
4 Nisso os presidentes e os sátrapas procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino mas não podiam achar ocasião ou falta alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem falta.
5 Pelo que estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, a menos que a procuremos no que diz respeito a lei do seu Deus.
6 Então os presidentes e os sátrapas foram juntos ao rei, e disseram-lhe assim: Ó rei Dario, vive para sempre.
7 Todos os presidentes do reino, os prefeitos e os sátrapas, os conselheiros e os governadores, concordaram em que o rei devia baixar um decreto e publicar o respectivo interdito, que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, exceto a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões.
8 Agora pois, ó rei, estabelece o interdito, e assina o edital, para que não seja mudado, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar.
9 Em virtude disto o rei Dario assinou o edital e o interdito.
10 Quando Daniel soube que o edital estava assinado, entrou em sua casa, no seu quarto em cima, onde estavam abertas as janelas que davam para o lado de Jerusalém; e três vezes no dia se punha de joelhos e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
11 Então aqueles homens foram juntos, e acharam a Daniel orando e suplicando diante do seu Deus.
12 Depois se foram à presença do rei e lhe perguntaram no tocante ao interdito real: Porventura não assinaste um interdito pelo qual todo homem que fizesse uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem por espaço de trinta dias, exceto a ti, ó rei, fosse lançado na cova dos leões? Respondeu o rei, e disse: Esta palavra é certa, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar.
13 Então responderam ao rei, dizendo-lhe Esse Daniel, que é dos exilados de Judá, e não tem feito caso de ti, ó rei, nem do interdito que assinaste; antes três vezes por dia faz a sua oração.
14 Ouvindo então o rei a notícia, ficou muito penalizado, e a favor de Daniel propôs dentro do seu coração livrá-lo; e até o pôr do sol trabalhou para o salvar.
15 Nisso aqueles homens foram juntos ao rei, e lhe disseram: Sabe, ó rei, que é lei dos medos e persas que nenhum interdito ou decreto que o rei estabelecer, se pode mudar.
16 Então o rei deu ordem, e trouxeram Daniel, e o lançaram na cova dos leões. Ora, disse o rei a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará.
17 E uma pedra foi trazida e posta sobre a boca da cova; e o rei a selou com o seu anel e com o anel dos seus grandes, para que no tocante a Daniel nada se mudasse:
18 Depois o rei se dirigiu para o seu palácio, e passou a noite em jejum; e não foram trazidos à sua presença instrumentos de música, e fugiu dele o sono.
19 Então o rei se levantou ao romper do dia, e foi com pressa à cova dos leões.
20 E, chegando-se à cova, chamou por Daniel com voz triste; e disse o rei a Daniel: Ó Daniel, servo do Deus vivo, dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?
21 Então Daniel falou ao rei: Ó rei, vive para sempre.
22 O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, e eles não me fizeram mal algum; porque foi achada em mim inocência diante dele; e também diante de ti, ó rei, não tenho cometido delito algum.
23 Então o rei muito se alegrou, e mandou tirar a Daniel da cova. Assim foi tirado Daniel da cova, e não se achou nele lesão alguma, porque ele havia confiado em seu Deus.
24 E o rei deu ordem, e foram trazidos aqueles homens que tinham acusado Daniel, e foram lançados na cova dos leões, eles, seus filhos e suas mulheres; e ainda não tinham chegado ao fundo da cova quando os leões se apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos.
25 Então o rei Dario escreveu a todos os povos, nações e línguas que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada.
26 Com isto faço um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque ele é o Deus vivo, e permanece para sempre; e o seu reino nunca será destruído; o seu domínio durará até o fim.
27 Ele livra e salva, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra; foi ele quem livrou Daniel do poder dos leões.
28 Este Daniel, pois, prosperou no reinado de Dario, e no reinado de Ciro, o persa.

Travessia do Mar Vermelho - Êxodo 14:15-31

Identificado como o mar cujas águas foram afastadas por Moisés, permitindo que seu pivô o atravessasse a seco.
O episódio ocorreu no Êxodo, ou na saída do povo hebreu do Egito, perseguido pelo Faraó, havendo o fenômeno das águas repartidas e, em seguida, o seu fechamento, engolindo o exército do Faraó perseguidor. Sua extensão é de cerca de 2.600 Km. Separa o Egito da península do Sinai e da Arábia. Identificando também como o “mar dos Juncos” (em hebraico Yam Suf).
15 Então disse o Senhor a Moisés: Por que clamas a mim? dize aos filhos de Israel que marchem.
16 E tu, levanta a tua vara, e estende a mão sobre o mar e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco.
17 Eis que eu endurecerei o coração dos egípcios, e estes entrarão atrás deles; e glorificar-me-ei em Faraó e em todo o seu exército, nos seus carros e nos seus cavaleiros.
18 E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando me tiver glorificado em Faraó, nos seus carros e nos seus cavaleiros.
19 Então o anjo de Deus, que ia adiante do exército de Israel, se retirou e se pôs atrás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles e se pôs atrás,
20 colocando-se entre o campo dos egípcios e o campo dos israelitas; assim havia nuvem e trevas; contudo aquela clareava a noite para Israel; de maneira que em toda a noite não se aproximou um do outro.
21 Então Moisés estendeu a mão sobre o mar; e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite, e fez do mar terra seca, e as águas foram divididas.
22 E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas foram-lhes qual muro à sua direita e à sua esquerda.
23 E os egípcios os perseguiram, e entraram atrás deles até o meio do mar, com todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavaleiros.
24 Na vigília da manhã, o Senhor, na coluna do fogo e da nuvem, olhou para o campo dos egípcios, e alvoroçou o campo dos egípcios;
25 embaraçou-lhes as rodas dos carros, e fê-los andar dificultosamente; de modo que os egípcios disseram: Fujamos de diante de Israel, porque o Senhor peleja por eles contra os egípcios.
26 Nisso o Senhor disse a Moisés: Estende a mão sobre o mar, para que as águas se tornem sobre os egípcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavaleiros.
27 Então Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o mar retomou a sua força ao amanhecer, e os egípcios fugiram de encontro a ele; assim o Senhor derribou os egípcios no meio do mar.
28 As águas, tornando, cobriram os carros e os cavaleiros, todo o exército de Faraó, que atrás deles havia entrado no mar; não ficou nem sequer um deles.
29 Mas os filhos de Israel caminharam a pé enxuto pelo meio do mar; as águas foram-lhes qual muro à sua direita e à sua esquerda.
30 Assim o Senhor, naquele dia, salvou Israel da mão dos egípcios; e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar.

31 E viu Israel a grande obra que o Senhor operara contra os egípcios; pelo que o povo temeu ao Senhor, e creu no Senhor e em Moisés, seu servo.

As Bem-Aventuranças - Mateus 5:1-12

Significa ter bem-estar espiritual e prosperidade. Aparece no Sermão do Monte, em qualquer uma das nove declarações proferidas por Jesus, que começa com a palavra BEM-AVENTURADOS (Mt 5:3-12).

Seguindo o texto de Mateus, as bem-aventuranças introduzem o sermão do Reino com promessas de bem-estar. Esse bem-estar representa uma responsabilidade do homem diante do seu próximo, como premissa desse bem-estar.
1 - Jesus, pois, vendo as multidões, subiu ao monte; e, tendo se assentado, aproximaram-se os seus discípulos,
2 - e ele se pôs a ensiná-los, dizendo:
3 - Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.
4 - Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.
5 - Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.
6 - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos.
7 - Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.
8 - Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.
9 - Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.
10 - Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
11 - Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa.
12 - Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós.

Davi X Golias - I Samuel 17:12-49

Os Filisteus vieram novamente lutar contra Israel. Os três irmãos mais velhos de Davi estavam no exército de Saul. Certo dia, Jessé disse Davi: “leve cereais e pão aos seus irmãos”.
Chegando ao acampamento do exército, Davi correu até a linha de batalha, para procurar seus irmãos. O gigante filisteu Golias apareceu para zombar dos israelitas. Fez isso cada manhã e cada tarde, por 40 dias. Ele clamou: “Escolham um homem para lutar comigo. Se vencer e me matar, seremos seus escravos. Mas se eu vencer e o matar, vocês serão nossos escravos. Desafio-os a escolherem alguém para lutar comigo”.
Davi perguntou aos soldados: “O que ganhará o homem que matar este filisteu e livrar Israel da vergonha.”
“Saul dará ao homem muitas riquezas”, disse um soldado. “E ele lhe dará sua filha em casamento”.
Mas, todos os israelitas estavam com medo de Golias, porque era muito grande. Tinha uns 3 metros de altura, e tinha outro soldado para carregar-lhe o escudo.
Alguns soldados foram contar ao Rei Saul que Davi queria lutar contra Golias, Saul disse a Davi: “Não pode lutar contra este filisteu. Você é apenas um rapaz, e ele foi toda a vida soldado”. Davi respondeu: “e matei um urso e um leão que haviam levado ovelhas de meu pai. E este filisteu será como um deles. Deus me ajudará” Saul disse então: “Vá, e Deus esteja com você”.
Davi desceu um riacho para apanhar cinco pedras lisas, que pôs na sua bolsa. Depois tomou a funda e foi ao encontro do gigante. Vendo-os Golias, quase não acreditou. Achou que era fácil matar Davi.
“Venha para cá”, disse Golias, “e eu vou dar seu cadáver ás aves e aos animais”. Mas, Davi disse: “Você vem a mim com espada, lança e dardo, mas eu o enfrento no nome de Deus. Hoje, Deus entregará você na minha mão e eu o abaterei”.
Então, Davi correu para Golias. Tirou uma pedra da bolsa, colocou-a na funda e atirou-a com toda força. A pedra atingiu Golias bem na cabeça, e ele caiu morto! Vendo os filisteus que seu campeão havia caído, todos fugiram. Os israelitas correram atrás deles e venceram a batalha.
12 Ora, Davi era filho de um homem efrateu, de Belém de Judá, cujo nome era Jessé, que tinha oito filhos; e nos dias de Saul este homem era já velho e avançado em idade entre os homens.
13 Os três filhos mais velhos de Jessé tinham seguido a Saul à guerra; eram os nomes de seus três filhos que foram à guerra: Eliabe, o primogênito, o segundo Abinadabe, e o terceiro Samá.
14 Davi era o mais moço; os três maiores seguiram a Saul,
15 mas Davi ia e voltava de Saul, para apascentar as ovelhas de seu pai em Belem.
16 Chegava-se, pois, o filisteu pela manhã e à tarde; e apresentou-se por quarenta dias.
17 Disse então Jessé a Davi, seu filho: Toma agora para teus irmãos uma refa deste grão tostado e estes dez pães, e corre a levá-los ao arraial, a teus irmãos.
18 Leva, também, estes dez queijos ao seu comandante de mil; e verás como passam teus irmãos, e trarás notícias deles.
19 Ora, estavam Saul, e eles, e todos os homens de Israel no vale de Elá, pelejando contra os filisteus.
20 Davi então se levantou de madrugada e, deixando as ovelhas com um guarda, carregou-se e partiu, como Jessé lhe ordenara; e chegou ao arraial quando o exército estava saindo em ordem de batalha e dava gritos de guerra.
21 Os israelitas e os filisteus se punham em ordem de batalha, fileira contra fileira.
22 E Davi, deixando na mão do guarda da bagagem a carga que trouxera, correu às fileiras; e, chegando, perguntou a seus irmãos se estavam bem.
23 Enquanto ainda falava com eles, eis que veio subindo do exército dos filisteus o campeão, cujo nome era Golias, o filisteu de Gate, e falou conforme aquelas palavras; e Davi as ouviu.
24 E todos os homens de Israel, vendo aquele homem, fugiam, de diante dele, tomados de pavor.
25 Diziam os homens de Israel: Vistes aquele homem que subiu? pois subiu para desafiar a Israel. Ao homem, pois, que o matar, o rei cumulará de grandes riquezas, e lhe dará a sua filha, e fará livre a casa de seu pai em Israel.
26 Então falou Davi aos homens que se achavam perto dele, dizendo: Que se fará ao homem que matar a esse filisteu, e tirar a afronta de sobre Israel? pois quem é esse incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?
27 E o povo lhe repetiu aquela palavra, dizendo: Assim se fará ao homem que o matar.
28 Eliabe, seu irmão mais velho, ouviu-o quando falava àqueles homens; pelo que se acendeu a sua ira contra Davi, e disse: Por que desceste aqui, e a quem deixaste aquelas poucas ovelhas no deserto? Eu conheço a tua presunção, e a maldade do teu coração; pois desceste para ver a peleja.
29 Respondeu Davi: Que fiz eu agora? porventura não há razão para isso?
30 E virou-se dele para outro, e repetiu as suas perguntas; e o povo lhe respondeu como da primeira vez.
31 Então, ouvidas as palavras que Davi falara, foram elas referidas a Saul, que mandou chamá-lo.
32 E Davi disse a Saul: Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele; teu servo irá, e pelejará contra este filisteu.
33 Saul, porém, disse a Davi: Não poderás ir contra esse filisteu para pelejar com ele, pois tu ainda és moço, e ele homem de guerra desde a sua mocidade.
34 Então disse Davi a Saul: Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai, e sempre que vinha um leão, ou um urso, e tomava um cordeiro do rebanho,
35 eu saía após ele, e o matava, e lho arrancava da boca; levantando-se ele contra mim, segurava-o pela queixada, e o feria e matava.
36 O teu servo matava tanto ao leão como ao urso; e este incircunciso filisteu será como um deles, porquanto afrontou os exércitos do Deus vivo.
37 Disse mais Davi: O Senhor, que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu. Então disse Saul a Davi: Vai, e o Senhor seja contigo.
38 E vestiu a Davi da sua própria armadura, pôs-lhe sobre a cabeça um capacete de bronze, e o vestiu de uma couraça.
39 Davi cingiu a espada sobre a armadura e procurou em vão andar, pois não estava acostumado àquilo. Então disse Davi a Saul: Não posso andar com isto, pois não estou acostumado. E Davi tirou aquilo de sobre si.
40 Então tomou na mão o seu cajado, escolheu do ribeiro cinco seixos lisos e pô-los no alforje de pastor que trazia, a saber, no surrão, e, tomando na mão a sua funda, foi-se chegando ao filisteu.
41 O filisteu também vinha se aproximando de Davi, tendo a sua frente o seu escudeiro.
42 Quando o filisteu olhou e viu a Davi, desprezou-o, porquanto era mancebo, ruivo, e de gentil aspecto.
43 Disse o filisteu a Davi: Sou eu algum cão, para tu vires a mim com paus? E o filisteu, pelos seus deuses, amaldiçoou a Davi.
44 Disse mais o filisteu a Davi: Vem a mim, e eu darei a tua carne às aves do céu e às bestas do campo.
45 Davi, porém, lhe respondeu: Tu vens a mim com espada, com lança e com escudo; mas eu venho a ti em nome do Senhor dos exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.
46 Hoje mesmo o Senhor te entregará na minha mão; ferir-te-ei, e tirar-te-ei a cabeça; os cadáveres do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às feras da terra; para que toda a terra saiba que há Deus em Israel;
47 e para que toda esta assembléia saiba que o Senhor salva, não com espada, nem com lança; pois do Senhor é a batalha, e ele vos entregará em nossas mãos.
48 Quando o filisteu se levantou e veio chegando para se defrontar com Davi, este se apressou e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu.
49 E Davi, metendo a mão no alforje, tirou dali uma pedra e com a funda lha atirou, ferindo o filisteu na testa; a pedra se lhe cravou na testa, e ele caiu com o rosto em terra.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

A Criação - Gênesis 1:1-31; 2: 1-3

O ato pelo qual Deus, sem material preexistente, fez com que existisse tudo o que há no universo. Embora a Bíblia não tenha a pretensão e não pode ser tomada como um texto científico, deve - se crer a partir dos fundamentos com o sagrado e com o que Deus fez. A criação nos remete a esses relacionamentos com Deus, a partir daquilo que podemos Dele obter, a Criação, tendo como base o que João diz: “se dissermos que amamos a Deus a quem não vemos, devemos amar ao próximo a quem vemos”.
“No princípio Deus criou os céus e a Terra.”
Estas são as primeiras palavras da Bíblia e ajudam-nos a entender que já antes dos sete dias criativos mencionados na Bíblia, Deus tinha criado os céus e a Terra. De modo que, os sete dias criativos se referem apenas à obra de Deus na Terra.
Ainda antes de preparar a Terra para a vida, Deus criou o seu Filho primogênito, visto que foi o primeiro, e unigênito, visto que foi o único criado diretamente por Deus. Ele passou a criar as criaturas espirituais chamadas de anjos e criou toda a matéria, o Universo que incluía e Sistema Solar com o Planeta Terra. Só depois, se passou a preparar a Terra para poder receber vida, processo que duraram sete dias.
1 No princípio criou Deus os céus e a terra.
2A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas.
3 Disse Deus: haja luz. E houve luz.
4 Viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas.
5 E Deus chamou à luz dia, e às trevas noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.
6 E disse Deus: haja um firmamento no meio das águas, e haja separação entre águas e águas.
7 Fez, pois, Deus o firmamento, e separou as águas que estavam debaixo do firmamento das que estavam por cima do firmamento. E assim foi.
8 Chamou Deus ao firmamento céu. E foi a tarde e a manhã, o dia segundo.
9 E disse Deus: Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco. E assim foi.
10 Chamou Deus ao elemento seco terra, e ao ajuntamento das águas mares. E viu Deus que isso era bom.
11 E disse Deus: Produza a terra relva, ervas que dêem semente, e árvores frutíferas que, segundo as suas espécies, dêem fruto que tenha em si a sua semente, sobre a terra. E assim foi.
12 A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo as suas espécies, e árvores que davam fruto que tinha em si a sua semente, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom.
13 E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.
14 E disse Deus: haja luminares no firmamento do céu, para fazerem separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais e para estações, e para dias e anos;
15 e sirvam de luminares no firmamento do céu, para alumiar a terra. E assim foi.
16 Deus, pois, fez os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; fez também as estrelas.
17 E Deus os pôs no firmamento do céu para alumiar a terra,
18 para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom.
19 E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.
20 E disse Deus: Produzam as águas cardumes de seres viventes; e voem as aves acima da terra no firmamento do céu.
21 Criou, pois, Deus os monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastavam, os quais as águas produziram abundantemente segundo as suas espécies; e toda ave que voa, segundo a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.
22 Então Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas dos mares; e multipliquem-se as aves sobre a terra.
23 E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.
24 E disse Deus: Produza a terra seres viventes segundo as suas espécies: animais domésticos, répteis, e animais selvagens segundo as suas espécies. E assim foi.
25 Deus, pois, fez os animais selvagens segundo as suas espécies, e os animais domésticos segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom.
26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra.
27 Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
28 Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.
29 Disse-lhes mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento.
30 E a todos os animais da terra, a todas as aves do céu e a todo ser vivente que se arrasta sobre a terra, tenho dado todas as ervas verdes como mantimento. E assim foi.
31 E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. E foi a tarde e a manhã, o dia sexto.
GÊNESIS 2
1 Assim foram acabados os céus e a terra, com todo o seu exército.
2 Ora, havendo Deus completado no dia sétimo a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que fizera.
3 Abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera.

A crucificação - Mateus 27: 32-56

Forma de pena capital em que a pessoa era suspensa em uma cruz. Execução em que o condenado era pregado ou amarrado em uma cruz de madeira, sofrendo, antes, grande flagelação. Introduzida na Palestina, foi aplicada a Jesus.Os gregos e os romanos, além dos povos pagãos, já praticavam a crucificação: o condenado deveria ser flagelado e, depois, levado a carregar a trave horizontal que compunha a cruz até o local do suplício final, onde já se encontrava a outra parte (haste), denominada stipe. O condenado, fixado ao patíbulo (a haste horizontal) por meio de cravos (raramente cordas) era erguido e enganchado ao patíbulo. Os pés eram pregados diretamente sobre esta haste e, nas mãos, os cravos eram fincados nos punhos.
32 - Ao saírem, encontraram um homem cireneu, chamado Simão, a quem obrigaram a levar a cruz de Jesus.
33 - Quando chegaram ao lugar chamado Gólgota, que quer dizer, lugar da Caveira,
34 - deram-lhe a beber vinho misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber.
35 - Então, depois de o crucificarem, repartiram as vestes dele, lançando sortes, [para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica deitaram sortes.]
36 - E, sentados, ali o guardavam.
37 - Puseram-lhe por cima da cabeça a sua acusação escrita: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS.
38 - Então foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda.
39 - E os que iam passando blasfemavam dele, meneando a cabeça
40 - e dizendo: Tu, que destróis o santuário e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo; se és Filho de Deus, desce da cruz.
41- De igual modo também os principais sacerdotes, com os escribas e anciãos, escarnecendo, diziam:
42 - A outros salvou; a si mesmo não pode salvar. Rei de Israel é ele; desça agora da cruz, e creremos nele;
43 - confiou em Deus, livre-o ele agora, se lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus.
44 - O mesmo lhe lançaram em rosto também os salteadores que com ele foram crucificados.
45 - E, desde a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra, até a hora nona.
46 - Cerca da hora nona, bradou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactani; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
47 - Alguns dos que ali estavam, ouvindo isso, diziam: Ele chama por Elias.
48 - E logo correu um deles, tomou uma esponja, ensopou-a em vinagre e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber.
49 - Os outros, porém, disseram: Deixa, vejamos se Elias vem salvá-lo.
50 - De novo bradou Jesus com grande voz, e entregou o espírito.
51 - E eis que o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a baixo; a terra tremeu, as pedras se fenderam,
52 - os sepulcros se abriram, e muitos corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados;
53 - e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos.
54 - ora, o centurião e os que com ele guardavam Jesus, vendo o terremoto e as coisas que aconteciam, tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era filho de Deus.
55 - Também estavam ali, olhando de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galiléia para o ouvir;
56 - entre as quais se achavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a 
mãe dos filhos de Zebedeu.